A “visita” das congressistas americanas antissemitas a Israel que não ocorreu
Depois de uma saga de um mês, a deputada democrata americana palestina Rashida Tlaib anunciou na sexta-feira que não vai mais viajar para Israel.
Tudo começou em Julho quando Tlaib e a outra deputada muçulmana Ilhan Omar anunciaram que estavam indo para Israel e territórios palestinos. As duas são fortes defensoras do BDS (o Boicote, Desinvestimento e Sanções) e Israel tem uma lei de 2017 que autoriza o estado a proibir qualquer estrangeiro de entrar no país que “conhecidamente promovem o boicote público a Israel”. Mas em 19 de julho, o embaixador de Israel em Washington confirmou que emitiria os vistos para as duas por causa do “respeito ao Congresso americano e a grande aliança entre Israel e a América”.
Na mesma semana, as duas congressistas introduziram uma resolução promovendo o direito de qualquer americano boicotar o que, sem mencionar Israel, elas rotularam de “entidades opressoras”. A resolução não passou, mas fez com que o Presidente Trump twitasse que as duas “odeiam Israel e todo o povo judeu e não há nada que possa ser feito para mudar suas ideias”. Ele continuou dizendo que “Israel mostraria grande fraqueza se as deixassem entrar no país e que elas são uma desgraça”.
O primeiro ministro de Israel Bibi Netanyahu entendeu a mensagem de Trump e resolveu não permitir a entrada das congressistas. Esta decisão de Bibi não foi feita levianamente. Ele sabe que Trump está usando as Tlaib e Omar para seus fins políticos. Ao provocar a solidariedade de todo o partido democrata com as duas, ele está expondo a verdadeira face do partido que é a de seus membros mais radicais. Mas por outro lado, Bibi não quis se indispor com seu aliado mais importante.
O que a mídia não está noticiando é que houve duas viagens para Israel e territórios palestinos neste mês. Ao todo 72 congressistas, 41 democratas e 31 republicanos, em sua maioria recém eleitos, visitaram as fronteiras de Israel, seus avanços em áreas de defesa, agricultura, tecnologia e dessalinização e conservação de água. Além disso, eles se encontraram com Netanyahu, o líder do partido azul e branco, Benny Ganz e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Só que as duas recusaram viajar com os grupos.
Omar postou uma longa discussão no Twitter na sexta-feira, descrevendo o cronograma original da viagem. Segundo Omar, “eu planejava me reunir com membros do Knesset (especialmente árabes) junto com autoridades de segurança israelenses”. A sua delegação iria também se encontrar com funcionários da ONU sobre o efeito dos cortes na ajuda humanitária aos palestinos, e fazer uma videoconferência com jovens de Gaza. Mais tarde, ela disse, a delegação iria visitar Hebron como parte de uma turnê da ONG anti-Israel “Quebrando o Silêncio”, e visitar Belém e Jerusalém Oriental. Enfim, uma viagem bem diferente dos outros membros.
Só que a coisa não terminou por aí. A congressista Rachida Tlaib, inconformada, pediu um visto para Israel por razões humanitárias. Em sua carta ao ministro do interior de Israel Arieh Deri, ela escreveu que “gostaria de solicitar a admissão em Israel para visitar seus parentes e especificamente sua avó, que está com mais de 90 anos e mora em Beit Ur al-Fouqa”. Ela ainda disse que “esta poderia ser sua última oportunidade de vê-la” e prometeu “respeitar quaisquer restrições e não promover boicotes contra Israel durante a sua visita.”
Deri concedeu então o visto e Tlaib deveria visitar sua família entre hoje e 24 de agosto. Só que em menos de 24 horas após receber o visto, Rashida anunciou que não iria visitar Israel twitando como razão, “condições opressivas” impostas por Israel.
Em resposta, Deri twittou: “Eu aprovei o pedido dela como um gesto de boa vontade em uma base humanitária, mas foi apenas um pedido provocativo, visando atacar o Estado de Israel. Aparentemente, seu ódio por Israel supera seu amor por sua avó.”
Tlaib revidou dizendo: “Quando ganhei, dei ao povo palestino a esperança de que alguém finalmente falasse a verdade sobre as condições desumanas”. “Não posso permitir que o Estado de Israel tire essa luz me humilhando e usando meu amor pela minha [família] para me curvar às políticas opressivas e racistas deles.”
O presidente dos EUA, Donald Trump, criticou a congressista e twittou que “a única vencedora real é a avó de Tlaib. Ela não precisa vê-la agora!”
É, Rashida Tlaib perdeu estar em Israel com a volta das chuvas de mísseis vinda da Faixa de Gaza. É isso o que Israel ganhou por evacuar 8 mil residentes judeus da Faixa e acabar com a “ocupação”.
A mesma “ocupação” que ela, Ilhan Omar, Alexandria Ocasio-Cortez, Ayanna Presley e outros democratas de esquerda denunciam exigindo a criação de um estado palestino na Judeia e Samaria.
O estado Palestino é uma grande mentira.
Não há como mais uma vez não recapitularmos a história. A região fazia parte do Império Otomano até o início do século XX. Sabem porque no Brasil chamamos os árabes de turcos? É porque os imigrantes de toda a região vinham para o Brasil com o passaporte do Império Otomano.
O sentimento nacionalista árabe na região da Síria Palestina só começou em 1834 quando eles se revoltaram contra os turcos, o domínio otomano.
Negando a Bíblia, a arqueologia e fatos irrefutáveis, como a presença de uma maioria judaica em várias cidades como Jerusalém, Tibérias, Haifa, Hevron, os árabes reescreveram o passado para negar a conexão de 3.000 anos dos judeus à Terra de Israel. Eles tentaram substitui-la com uma narrativa “palestina” fabricada.
Os árabes aprenderam bem a lição dos seus aliados nazistas – se você contar uma grande mentira e repeti-la com frequência suficiente, as pessoas começam a acreditar nela. Eles roubaram a história judaica para herdar sua terra ancestral.
Não há sítios arqueológicos palestinos antigos, monumentos, literatura, heróis ou moedas, nenhum cemitério e nenhuma língua palestina. A maioria dos recém-chamados “palestinos” é descendente de árabes que migraram da Arábia Saudita e do Egito no início do século 20, por razões econômicas. A totalidade dos “palestinos” que vivem hoje no Leste de Jerusalém se mudou para lá nos 19 anos de ocupação jordaniana, entre 1948 e 1967.
A realidade é muito diferente daquela que Abbas quer que o mundo acredite. Este terrorista de terno, que jurou destruir Israel, que encoraja o ódio e a vingança através dos veículos de mídia que ele controla e dos livros escolares que promove, que demoniza os judeus, negando seu elo com qualquer parte desta terra ou com lugares santos, declarando que sua “Palestina” não terá a presença de nenhum judeu. Este corrupto que não dá a mínima para seu povo e que usa a “ocupação” como desculpa para justificar os crimes mais hediondos.
O que os palestinos precisam não é de um estado, mas sim de governança. O território em que vivem pode se tornar um lar estável, mas somente se Israel voltar a controlar a segurança, acabando com a corrupção e o antissemitismo.
Ilhan Omar se diz favorável a uma solução de dois estados, mas o “estado” palestino, depois de 26 anos dos acordos de Oslo é uma vergonha, uma verdadeira desgraça que não dá qualquer esperança nem para os jovens nem para os velhos. Já Rashida Tlaib quer um só estado: um estado palestino.
Isto quer dizer levar o avançado Israel de volta à Idade Média, para a dhimmitude, para a servidão dos judeus e cristãos aos muçulmanos. Por mais que ela, nascida e criada nos Estados Unidos, pense que isso seja uma boa ideia, isso é inaceitável.
Israel está aberta a soluções criativas. Uma das minhas favoritas é dela anexar a Judeia e Samária, dando aos árabes da região o direito de voto em eleições locais, como já têm, e serem cidadãos da Jordânia.
Um programa que pode ser chamado de: “Aproveite sua vida com segurança, trabalho, educação, saúde e dignidade.
Tudo isso é possível, mas não às custas do sangue judeu.