A origem das espécies
Por Nelson Menda
Charles Darwin, cientista e pesquisador de origem britânica nascido em 1809, ao analisar as peculiaridades dos seres vivos, chegou à conclusão de que existe uma relação direta entre eles e o ambiente de onde são originários.
A bordo de um veleiro equipado para longas viagens, o Bounty, Darwin e sua equipe navegaram durante oito longos anos pelos mais distantes e isolados mares do mundo, onde encontraram e catalogaram animais diferentes das espécies até então conhecidas.
A partir de suas observações, Darwin desenvolveu uma teoria, batizando-a de evolucionismo, para se contrapor à da origem divina dos seres vivos.
Algumas das descobertas mais impactantes de Darwin ocorreram no Arquipélago de Galápagos, Equador, onde foram encontrados animais inexistentes em outras regiões do planeta, a ponto das viagens para aquela região do globo terem sido limitadas, para evitar a introdução de espécies estranhas.
À luz dos conhecimentos científicos, sabe-se, hoje, que essa evolução não ocorre de maneira progressiva, mas à partir de distintas mutações genéticas a que os seres vivos estão sujeitos o tempo todo.
Para exemplificar, basta supor que uma determinada mutação genética provoque o nascimento de seres vivos com características superiores ou inferiores à da geração anterior. As características superiores tenderão a sobrepujar as demais, provocando, a partir daí, uma evolução daquela determinada espécie.
Além dessas mudanças, é preciso considerar as melhorias genéticas aplicadas pela ciência na produção agrícola, o que acabou revolucionando esse segmento, tanto no Brasil quanto em Israel. Que o digam a transformação do outrora improdutivo cerrado brasileiro nos férteis campos onde se produz soja, assim como nos laboratórios de pesquisas agrícolas de Eretz Israel, que fizeram daquele país um grande produtor e exportador de alimentos.
Foto: Tim Bryant (Wikiversity)
Darwin era um gênio, com grande capacidade de raciocínio lógico, além de ser um fantástico observador de detalhes. No entanto, ele se baseou na hipótese de que só existe vida na Terra e por isso não encontrou certos segmentos da evolução das espécies que evoluem em outros planetas. Sei que essa afirmação vai despertar muitas vozes contrárias, mas é só indagar por que entre 300 trilhões de galáxias, só a Terra é habitada? Não acharam que a Terra era quadrada e depois afirmaram que era o Sol que girava em redor da terra? Tudo é uma questão de tempo. A gente vai chegar lá com a vida em outros planetas.
Oi Feliciano. Obrigado por seu comentário. A questão que você levantou só poderá ser esclarecida quando – e se – a viagens espaciais tiverem evoluído. Só acho pouco provável que estejamos vivos até lá. De qualquer maneira, caso exista vida inteligente em outros planetas, qual seria o aspecto dos seus habitantes?