“A liberdade dos nossos prisioneiros está próxima”, diz Hamas
O grupo terrorista Hamas confirmou, pela primeira vez, nesta segunda-feira, que houve progresso significativo nas negociações com Israel.
“A liberdade de nossos heroicos prisioneiros está próxima”, disse a organização terrorista. O Hamas também pediu aos palestinos que intensifiquem os confrontos com Israel, citando “crimes crescentes contra nosso povo, nossos locais sagrados e nossos prisioneiros”, disse um porta-voz da ala militar do grupo terrorista.
O grupo terrorista enviou sua resposta à proposta do acordo de reféns, sem incluir mais reservas, relatou o site de notícias saudita Al-Arabiya. A reportagem, sem fonte, não forneceu mais detalhes.
Vários meios de comunicação israelenses interpretam a reportagem do Al-Arabiya, se for precisa, como significando que o Hamas aceitou o acordo.
O Canal 12, de Israel, também disse que dois ministérios foram instruídos a se preparar para absorver os reféns libertados nos próximos dias.
Reportagens disseram que Doha entregou a ambas as partes uma proposta “final” do acordo, após um avanço nas primeiras horas da manhã nas negociações entre a equipe de negociação de Israel, o primeiro-ministro do Catar e o enviado do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para o Oriente Médio, que recentemente se juntou às negociações.
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O Canal 12 relatou que a proposta foi recebida por Israel durante a noite e que era aceitável para Israel. A proposta teria sido aprovada pelos líderes do Hamas no exterior, e “tudo” agora dependia do “de acordo” de Muhammad Sinwar, o líder de fato do Hamas em Gaza.
Mediadores disseram ao Hamas para responder à proposta “final” de um acordo de cessar-fogo com reféns até meia-noite de hoje, relatou o Canal 12.
A reportagem da TV também disse que, de acordo com fontes não identificadas, o Hamas deu aos mediadores do Catar uma lista de reféns vivos, como Israel vem exigindo, e que essa lista provavelmente foi vista por Israel.
O documento acrescenta, sem citar fontes, que todos os reféns vivos em uma lista de 34 nomes, de mulheres, crianças e homens idosos e enfermos, publicada na semana passada serão libertados na primeira fase de 42 dias do acordo, se ele se concretizar. A libertação dos reféns começaria uma semana após a trégua entrar em vigor.
A reportagem diz que as negociações sobre a segunda fase do acordo começariam 16 dias após o acordo entrar em vigor. Reféns vivos do sexo masculino com menos de 50 anos seriam libertados nessa fase.
Em relação à demanda do Hamas por um “fim da guerra”, a reportagem diz que é improvável que tal linguagem seja usada e que, em vez disso, haverá referências a “um cessar-fogo permanente”.
Autoridades israelenses negaram que o Hamas tenha apresentado sua resposta à proposta final do acordo de reféns. Tanto a TV Kan quanto o site de notícias Walla citaram autoridades de alto escalão negando a reportagem da Al-Arabiya.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Foto: Shutterstock