A Europa torna-se Euroarábia e se espalha pelo mundo
Por David S. Moran
Na madrugada da quinta para sexta feira (08/11), em Amsterdam, depois de jogo de futebol entre o time local Ajax (conhecido como time judeu) e o Maccabi Tel Aviv, uma multidão de muçulmanos e árabes correram atrás dos torcedores israelenses, batendo chutando e ferindo dezenas de fãs.
Este fato foi bem planejado e financiado e é um dos sintomas de que “o diabo saiu da garrafa” com mais vigor, depois do terrível massacre perpetrado pela organização terrorista Hamas contra o Estado de Israel em 7 de outubro, 2023.
O antissemitismo que era latente e em fogo brando, de repente surgiu com toda a força. Os israelenses foram pegos de surpresa e não bastaram os mais de 1.200 assassinados em poucas horas e os 255 levados reféns para Gaza. Para muitos no mundo, Israel não pode reagir. Se reage com força, o “mundo liberal” o condena. O diabo que saiu da garrafa lá estava há anos, financiado pelo Catar, pela Turquia, Irã e outros países radicais até que surgiu no Ocidente com toda a força e com os imigrantes muçulmanos, as Universidades foram ocupadas, ruas foram bloqueadas e os “idiotas úteis” que não entendem o que dizem se somaram aos ativistas islâmicos portando slogans como “Palestina Livre”.
Eu também quero a Palestina livre, da opressão e ditadura da Hamas e da Autoridade Palestina. Palestina livre da perseguição aos gays e lésbicas, Palestina livre do maltrato às mulheres. Afinal de contas as esquerdas ocidentais querem tudo isto, mas não dos árabes.
Acadêmicos judeus não puderam proferir palestras que foram interrompidas por arruaceiros muçulmanos. Depois da invasão islâmica à Europa, estes não adotaram os costumes de cada país para onde emigraram e tentam impor sua cultura e seus costumes. A Europa tornou-se Euroarábia. Se querem viver sua vida, por que saíram do paraíso dos seus países de origem?
Os muçulmanos, até há pouco anos, eram considerados inferiores, os pobrezinhos, os oprimidos. Seus irmãos de países onde se descobriu petróleo e gás natural, tornaram-se riquíssimos, mas não ajudaram os menos favorecidos. Muitos preferiram deixar seus países de origem tornando a Europa Arábia.
Na França a população muçulmana já chega a 10% do total. Cidades como a Marselha (O conde de Monte Cristo) tornou-se completamente árabe. Os políticos bajulam os líderes muçulmanos para ganhar popularidade. Evidentemente, a cultura judaico-cristã vai perdendo terreno. A invasão muçulmana à Península ibérica no século VIII em que igrejas foram transformadas em mesquitas, pode se repetir com a atual invasão. Países como a Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Suécia e Holanda já sentem o efeito, inclusive na política.
A Suécia liberal permitiu a emigração muçulmana e agora já sente o efeito, quando uma cidade como Malmo tornou-se muçulmana. Até em jogos de futebol sente-se o efeito. No jogo de Paris Saint-Germain, que pertence a Catar, contra Atletico Madrid (07/11) pela Liga dos Campeões, um enorme cartaz foi colocado com os dizeres “Palestina Livre” e ninguém soube explicar como este cartaz astronômico entrou no estádio, quando tudo e todos são revistados.
O absurdo chega até textos em livros escolares como por exemplo na Irlanda, que tem 0,05% da população que é judia (2.500) e é muito hostil, onde jovens de 17 e 18 anos aprendem em seus livros escolares que Auschwitz foi um campo de prisioneiros de guerra.
Ou em estudos religiosos de 2020, escrevem que Jesus nasceu na Palestina, país que não existiu e não é mencionado no Novo Testamento. Jesus nasceu em Bethlehem-Belém, na Judeia. O presidente irlandês Michael Higgins chegou ao absurdo de dizer que “no meu país não há antissemitismo, estas acusações são propaganda da embaixada israelense, que põe em perigo os judeus da Irlanda”.
A ONU também entrou nesta onda maluca. Em Jerusalém Oriental há seis escolas da UNRWA. O setor particular também inclui instituições do Wakf (religiosos islâmicos). Estas escolas seguem o currículo da Autoridade Palestina sem censura israelense. Inclui o incentivo de terror, ódio aos judeus e aos israelenses, violência, antissemitismo e a destruição de Israel. Mesmo que estas escolas tenham uma minoria do total dos estudantes árabes, isto mostra algo.
A Turquia que é muçulmana e que tem parte do seu território na Europa e outra metade na Ásia, sempre teve boas relações com Israel. O “pai da nação”, Mustafa Kamel Ataturk, tornoi-a secular e não queria intervenção religiosa. Até a chegada do atual presidente, Erdogan, que a cada ano a transforma em mais radical islâmica e anti-israelense.
O que levou países do Ocidente, inclusive o Brasil, apoiar os palestinos e se voltar contra Israel são três forças políticas: a esquerda radical, os islamistas e os radicais neonazistas, da direita. O mais estranho é o comportamento das esquerdas, pois a Autoridade Palestina, Hamas e os países árabes não buscam implementar igualdade (muito pelo contrário), eles perseguem os LBGTs, as mulheres são relegadas a um segundo plano e lá reinam ditaduras opressoras. Além disso os meios de comunicação geralmente têm um peso para os judeus e outro para os não judeus. Adicione a isto as redes sociais como a X (ex-Twitter), Instagram, com a alcunha de Instifada (misto de Instagram e Intifada), Telegram e outras.
Eu cresci no Bom Retiro, onde meus pais tinham loja e faziam negócios também com árabes da 25 de março. Os meus primeiros jeans americanos comprei de um desses comerciantes. As relações entre judeus e árabes no Brasil foram ótimas. E agora, o partido do presidente Lula, cobre o Arco da Lapa, no Rio com enorme bandeira da Palestina. Qual é a contribuição palestina para a prosperidade do Brasil? O palestrante Michel Gherman esteve na Universidade Federal do Ceará (30/10) para trazer conhecimento e fazer diálogo com estudantes e qual foi a surpresa, que alguns baderneiros entraram e fizeram bagunça.
Estudantes, como o próprio nome diz, querem estudar, mas nas maiores universidades americanas, também entraram os agentes pagos por Catar e Hamas e foram desordeiros. Na Universidade de Manchester, Inglaterra, lecionou o bioquímico Chaim Weizmann, descobridor do Etanol, acetona e ajudou a Inglaterra na Primeira Guerra Mundial. O líder sionista, por causa desta sua ajuda, conseguiu convencer o governo inglês da necessidade de um Lar Nacional Judaico na Palestina-Eretz Israel. Em 02/11/1917, o Ministro das Relações Exteriores da Grão Bretanha, Lorde Arthur Balfour assinou a declaração Balfour, em nome do governo britânico a favor do estabelecimento de um Lar Nacional Judaico, seguido pela criação de Israel. Nesta universidade de Manchester, o grupo Ação Palestina quebrou a marteladas o vidro onde estavam expostas duas estátuas em homenagem a Chaim Weizmann, que foi o primeiro Presidente do recém criado Estado de Israel.
O mais surpreendente é que os árabes e os muçulmanos nunca tiveram que se preocupar com sua segurança, seja na Europa, América Latina, ou qualquer outro lugar, enquanto o mundo em geral e os judeus em particular tiveram que tomar medidas de segurança, principalmente depois do dia 2 de setembro, 2001, quando terroristas árabes lançaram dois aviões com passageiros sobre as Torres Gêmeas em Nova York, outro avião caiu na Pensilvânia e outro avião sobre o Pentágono, em Washington, D.C. Ao todo, 2.977 pessoas morreram nestes atentados. As guerras civis na Síria, Iraque, Líbia entre outros foram de árabes contra árabes e contribuíram para a emigração muçulmana à Europa, trazendo violência.
Em alguns países europeus, a direita vence eleições com o nacionalismo crescendo em contrapartida à invasão muçulmana. O governo húngaro de Viktor Orban entendeu rapidamente que o melhor é impedir a entrada de muçulmanos ao país e a Hungria se livrou desta bagunça.
A Suíça vai implementar a partir de 01/01/2025 a lei que proíbe o uso da burca (que cobre o rosto das muçulmanas) em lugares públicos. As infratoras serão multadas por 1.000 francos suíços.
Aos anti-israelenses recomendo que, antes de opinar, se quiserem ser imparciais, que se aprofundem e visitem a sociedade e a cultura dos países do Oriente Médio. Uma visita a Israel poderia lhes esclarecer muitas coisas e até (talvez) mudar de opinião.
Foto: zoetnet (Flickr)