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Flotilha para Gaza interceptada

A Marinha de guerra israelense interceptou, no mar Mediterrâneo, um navio com ativistas pro-palestinos que tentavam romper o bloqueio da Faixa de Gaza.

A escuna de pesca navegava sob bandeira da Noruega e tinha a bordo 22 marinheiros, jornalistas e ativistas dos direitos humanos de 16 países e uma carga no valor de 13 mil euros.

As Forças de Defesa de Israel confirmaram que a embarcação foi interceptada “de acordo com a lei internacional” e “sem eventos excepcionais”, após zarpar da Europa “para violar o bloqueio marítimo legítimo imposto na Faixa de Gaza”.

Os passageiros do navio foram esclarecidos que “qualquer mercadoria humanitária pode ser transferida para Gaza através do porto de Ashdod”.

A chamada “Flotilha da Liberdade” desafiou o bloqueio com aproximadamente 20 barcos nos últimos oito anos, graças ao financiamento de doações particulares em 14 países.

Horas antes da sua chegada, a assessoria de comunicação de Israel anunciou que os ativistas a bordo da Flotilha seriam interceptados pela marinha e que lhes seria entregue uma carta assinada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em que entende que se “equivocaram no rumo. Quiçá tinham intenção de viajar para um lugar não longe daqui: Síria, onde o regime de Assad assassina a sua própria gente diariamente com o apoio do regime assassino do Irã. Se realmente estivessem interessados nos direitos humanos não navegariam em solidariedade a um regime terrorista que executa os residentes de Gaza sem julgamento e utiliza os seus residentes como escudos humanos”, acrescenta a carta, em referência ao Hamas.

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