“50 reféns estão mortos em Gaza”, diz Hamas

Os ataques aéreos israelenses mataram aproximadamente 50 reféns, escreveu o porta-voz das Brigadas al-Qassam do Hamas, Abu Obaida, no canal Telegram do grupo terrorista, na quinta-feira.

“As Brigadas Al-Qassam estimam que o número de prisioneiros sionistas mortos na Faixa de Gaza como resultado de bombardeios e massacres sionistas atingiu aproximadamente 50 pessoas”, disse o comunicado do Telegram. O porta-voz não deu mais detalhes.

O Hamas já havia feito uma afirmação semelhante. Uma semana após o ataque mortal do Hamas ao sul de Israel, a organização terrorista afirmou que os ataques aéreos israelenses mataram nove reféns, incluindo quatro cidadãos estrangeiros.

O Hamas aparentemente mentiu sobre a morte de reféns em ataques aéreos. Na época, o Hamas escreveu no seu canal Telegram que os sequestrados foram mortos “por causa do bombardeamento sionista nas áreas onde estavam hospedados”.

Um reportagem posterior da Al Jazeera observou que esses reféns teriam sido executados pelo Hamas. Aa emissora afirmou que o Hamas disse que as execuções foram uma vingança pelos bombardeios israelenses contra edifícios militares do Hamas.

Israel e o Hamas estão em negociações avançadas com intermediação do Egito e do Catar para que a organização terrorista liberte mais 50 reféns que foram levados cativos para Gaza durante o ataque da organização em 7 de outubro, disse um alto funcionário diplomático ao The Times of Israel na segunda-feira.

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As negociações progrediram nos últimos dois dias antes de chegarem a um obstáculo na segunda-feira, disse o alto funcionário, confirmando uma notícia do The Wall Street Journal, que relatou que o Hamas começou a condicionar a libertação de 50 cidadãos com dupla nacionalidade a Israel permitir a entrada de combustível em Gaza.

Israel rejeitou a exigência, dizendo que só permitirá a entrada de combustível em Gaza se todos os cerca de 220 reféns forem libertados, disse o relatório do WSJ.

Acredita-se que nem todos os reféns estejam em cativeiro do Hamas, já que a Jihad Islâmica Palestina também alegou estar mantendo 30 reféns e terroristas palestinos não afiliados teriam participado do massacre, fazendo também prisioneiros no processo.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post e The Times of Israel
Foto: #BringThemHome (X)