5 anos de aliá e as surpresas de Israel
Por Mary Kirschbaum
Se pensarmos num país onde se vive uma vida “fervilhante”, este país se chama ISRAEL! É isso aí minha gente! A vida não para por aqui, não.
Faz cinco anos que fiz aliá e a cada dia fico mais impressionada com os acontecimentos neste território de 22.145 quilômetros quadrados (o Brasil tem 8.510.000 quilômetros quadrados).
As manifestações no dia a dia, seja pela luta da manutenção da democracia, seja por aumento de salários, por discriminações étnicas, por decisões políticas de um ou outro partido ocorrem com voracidade e sem inibição.
Os cidadãos israelenses parecem ser extremamente confiantes para lutar pelo que acham justo.
Não é a toa.
Este é o país onde sirenes tocam para homenagear os mortos que deram a vida lutando por sua terra.
Aqui as sirenes tocam para o nosso povo correr e se abrigar, porque mais um ataque terrorista está por vir.
Israel sofre constantes ameaças do mundo, por ódio por sua terra e povo, simplesmente existirem e persistirem.
Israel é passado, presente e futuro.
Este país que flui com leite e mel e uma vegetação que cresce, apesar do seu clima seco e desértico foi o pais prometido por D’us a Avraham, o primeiro judeu.
Desde então, lutamos para sobreviver, em meio a nações árabes por todos os lados, sendo o único país democrático do Oriente Médio.
A beleza de Israel é estonteante: montanhas, desertos, lindas cidades à beira-mar.
O turismo por aqui é constante.
Faça chuva, faça sol, faça guerra, faça paz; há gente e mais gente do mundo todo nos visitando em todas as épocas do ano.
Aqui se trabalha não oito, mas no mínimo dez horas por dia, e seis dias por semana.
Aqui se comemoram as tradições de um povo de milênios de existência.
Elul se aproxima, o mês das grandes festas e do nosso Ano Novo.
Israel que tem 75 anos de independência, e vai para 5784 anos no nosso calendário judaico.
Aqui as notícias não param, as caminhadas persistem, a alegria, o choro, a preservação da vida, a luta pela existência, pela democracia, pelos nossos direitos.
Por um mundo mais leal, pela liberdade de ser e de continuar a ser.
Estar aqui depois de cinco anos e presenciar tudo isto, e estar junto de corpo e alma me faz muito feliz, realizada e glorificada.
Boas festas a todos e continuemos a marchar.
Caminhando e cantando e seguindo a canção.
Maravilhosa crônica, Mary! Equilibrada, bem apanhada, cheia de verdades e de esperança.
Como olá — nada hadashá — concordo 100% com você.
Feliz 5784!
Obrigada!!